Hospital diz que não tem condições financeiras de arcar com vigilância de Roberto Jefferson
Instituição de saúde particular na qual ex-deputado está há mais de um mês citou ônus financeiro e humano da internação; STF deve decidir se ele irá à prisão domiciliar
O Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, local no qual o ex-deputado Roberto Jefferson está internado há mais de um mês, afirmou neste sábado, 9, que não tem mais condições de arcar com os custos de manter o político no local. Em um ofício enviado à Polícia Federal, a instituição citou o “ônus financeiro e humano” da internação e pediu que policiais federais possam ficar no local para escoltá-lo. Além dos custos com o tratamento, eles precisaram fazer uma espécie de vigília com diversos policiais, o que causaria transtorno para pacientes e funcionários. Roberto Jefferson foi preso a mando do ministro Alexandre de Moraes no dia 13 de agosto por formação de quadrilha. Ele foi levado ao presídio de Benfica, depois, encaminhado para Bangu, onde sofreu uma infecção urinária, sendo internado em seguida. Na época, por causa da sua saúde frágil, ele foi transferido para o hospital particular por não ter mais condições de ficar internado nas instalações do presídio. Agora, cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir como a desospitalização dele será feita e se ele vai continuar em Bangu ou vai para a prisão domiciliar.
*Com informações do repórter Mateus Koelzer
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