Indústria de higiene e limpeza sente efeitos da alta nos custos de produção e da inflação brasileira
Expectativas de crescimento do setor foram revisadas para baixo por causa do dólar e do aumento de bens como energia elétrica
A Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene e Limpeza revisou para baixo as expectativas de crescimento em 2021 de 3,5% para 2% da produção. O diretor executivo da Abipla, Paulo Engler, descarta a recuperação do período anterior à pandemia. “Continuamos com o custo da matéria-prima muito elevado, porque nós temos matérias primas importantes cotadas em dólar e com o aumento da variação do dólar em relação ao real isso tem causado dificuldade com a indústria, a energia elétrica, que para nós é extremamente importante, nós temos alguns insumos que dependem muito da energia elétrica, o frete encareceu bastante com o aumento do preço do óleo diesel”, afirmou. Na comparação com 2019, o setor não terá nenhum incremento na produção. A inflação pesa diretamente na escolha do consumidor na hora da compra dos produtos de limpeza e higiene. Para se adequar ao mercado, as empresas mantém dois turnos de produção, sem o terceiro, que havia antes da pandemia, e a diversificação dos canais de venda e distribuição com ênfase ao online.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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