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Líbano tem protestos contra corrupção após desastre em Beirute

Explosão deixou rastro de destruição em região portuária de Beirute

As forças de segurança do Líbano usaram gás lacrimogêneo para dispersar dezenas de manifestantes nas ruas próximas ao parlamento nesta quinta-feira, em Beirute. O grupo protestava contra a corrupção no governo local após a explosão que matou centenas e feriu milhares na cidade. Uma grande manifestação contra as autoridades locais está programada para o sábado, 08. As investigações da tragédia prosseguem, 16 funcionários do porto e da alfândega foram detidos na quinta-feira, 06. Elas teriam omitido informações sobre os riscos do armazenamento de nitrato de amônio no local. As buscas por desaparecidos seguem na capital do Líbano. Trezentas mil pessoas estão desabrigadas. O Ministro da Saúde, Hamad Hassan, reconheceu que o país não possui estrutura suficiente para cuidar de pacientes em estado crítico.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, foi a primeiro chefe de estado a visitar o Líbano depois da catástrofe. Macron chegou a ser cercado por manifestantes durante a passagem pela cidade. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse na quinta-feira que o Brasil vai enviar ajuda humanitária ao país, apesar da crise. Segundo o Itamaraty, não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos. Localizada no centro de Beirute, a embaixada brasileira foi duramente atingida pelo impacto das explosões. O Centro Cultural Brasil-Líbano, próximo ao porto, teve fachada, portas e janelas seriamente danificadas. Na noite desta quinta, a bandeira do Líbano foi projetada no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Uma missa celebrada aos pés da estátua homenageou as vítimas da catástrofe.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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