Maior facção do Rio faz ameaça ao governo do Estado por investigação sobre morte dos meninos de Belford Roxo

Crianças morreram no fim do ano passado após supostamente se envolveram no sumiço de uma gaiola de passarinho; integrantes do Comando Vermelho são apontados como os responsáveis

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2021 11h10
Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro montagem com foto dos três meninos desaparecidos Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, saíram no fim de dezembro do ano passado para brincar e nunca mais voltaram

A maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, teria feito recentemente ameaças ao governo e teria prometido “parar o Estado” com rebeliões, motins, ataques a instituições públicas, incêndios e assassinatos. A justificativa para a ameaça é a investigação da Polícia Civil, que apura envolvimento da cúpula do grupo no desaparecimento dos três meninos de Belford Roxo. Segundo a polícia, as crianças morreram no fim do ano passado após supostamente se envolveram no sumiço de uma gaiola de passarinho. A situação ficou tão tensa que dentro do Palácio do Guanabara cogitou-se até a possibilidade de pedir ajuda de tropas federais caso essa ameaça se concretizasse.

Na última quinta-feira, 14, um bandido conhecido como Bambam, que torturou injustamente uma pessoa que foi acusada, sem qualquer tipo de prova e fundamento, no desaparecimento dos três meninos, foi preso pela Polícia Fluminense. Os três garotos Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, saíram no fim de dezembro do ano passado para brincar e nunca mais voltaram para a casa. O Comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro supõe também que a facção criminosa está promovendo uma espécie de queima de arquivo em série. Pelo menos cinco mortes de integrantes da quadrilha aconteceram recentemente no Rio de Janeiro com o objetivo de que as investigações não cheguem à cúpula do Comando Vermelho.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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