Mais de 3 mil crianças ficaram órfãs pela Covid-19 em São Paulo, mostra estudo

Pesquisa feita pela Associação de Registradores de Pessoas Naturais aponta que, a nível nacional, 12 mil crianças perderam os pais em decorrência da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2021 06h38 - Atualizado em 29/10/2021 07h46
Pixabay/Creative Commons criança Estados com maior registros de órfãs da Covid-19 são: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará e Paraná

Os registros de morte em decorrência da Covid-19 no Brasil, entre janeiro e outubro deste ano, superaram a marca dos 12 meses de 2020. É o que mostra o levantamento feito pela Associação de Registradores de Pessoas Naturais. Segundo o estudo, 393.452 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 neste ano, enquanto, em 2020, o número de falecimentos pela doença ficou em 199.910. A pesquisa também que muitas mortes provocadas pelo coronavírus deixaram várias crianças órfãs de pais e de mães. De acordo com Giovana Truffi, porta-voz da Arpen-SP, são mais de três mil crianças de até seis anos órfãs no Estado paulista durante a pandemia. “Cerca de 3.800 crianças ficaram órfãs, sendo 64 órfãs antes de nascer e nove de pai e mãe, de ambos. Na apuração nacional, constatamos 12 mil crianças [de até seis anos] que ficaram órfãs e o Estados com mais registros São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará e Paraná”, disse.

Com o avanço da vacinação, o número de mortes pela Covid-19 apresenta queda significativa. Nesta quinta-feira, 28, foram registrados 399 óbitos pela doença e 15.054 casos da doença. As médias móveis semanais agora são de 337 falecimentos e 11.986 infecções diárias. No auge da pandemia, em março e abril de 2021, a média passou de três mil mortes e 100 mil novos casos por dia. Atualmente, mais de 53% dos brasileiros estão totalmente imunizados e mais de 72% já tomaram a primeira dose da vacina. Idosos e pessoas com comorbidades também estão recebendo a dose de reforço.

*Com informações do repórter Maicon Mendes

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