Mais de 35% das empresas não decidiram se voltarão a ter expediente presencial no futuro, diz pesquisa

Dados de estudo feito pela DIMEP mostram que apenas 18,3% das empresas decidiram seguir com trabalho remoto nos próximos meses

  • Por Jovem Pan
  • 19/06/2021 10h43
Pixabay/Creative Commons Pessoa mexendo em um notebook. Só dá para ver os braços e as mãos no teclado Home office é praticado por parte dos brasileiros desde o início da pandemia

Trabalhar em casa ou na empresa? Esta tem sido a principal dúvida dos empresários que participaram de uma pesquisa nacional para saber qual será a tendência dos próximos meses. Murilo Oliveira é CEO de uma agência de publicidade e não vê a hora de voltar ao trabalho presencial com a equipe. “Todos nós estamos sentindo falta. Além da questão do trabalho, do dia a dia e do desenvolvimento de estratégias, campanhas, a gente vê que esse isolamento, essa quarentena que não termina nunca, tem prejudicado a saúde dos colaboradores”, afirmou. Um levantamento feito com 104 empresas de diferentes setores apontou que 36,5% ainda não decidiram se vão voltar ao trabalho presencial. 33,7% responderam que voltarão à rotina normal, mas sem definir uma data certa. Apenas 18,3% devem seguir com o trabalho remoto.

A maior dificuldade encontrada pelos entrevistados foi a de gerenciamento da hora trabalhada dentro de casa. Mais de 30% deles responderam que esse é o maior desafio do home office, que trouxe muitos benefícios, mas também pontos negativos relacionados à saúde. Shirlei Lima, head de Software da DIMEP, responsável pela pesquisa, explica que é necessário que a forma como os funcionários trabalham dentro de casa seja entendida. “Hoje a gente precisa entender se ele tem uma estrutura, se ele tem uma internet, se tem um ambiente bacana. A gente viu empresas se preocupando em mandar cadeira para a casa do colaborador, para dar um mínimo de conforto para ele”, lembrou. Outro fato a ser levado em consideração pelas empresas é se até o final do ano grande parte da população estará ou não vacinada.

*Com informações do repórter Maicon Mendes

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