Ministério Público denuncia Crivella por autorizar destruição de pedágio da linha amarela
Órgão afirmou que Crivella se promoveu ao convocar servidores para destruir praça do pedágio com retroescavadeiras no ano de 2019
O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Estado nesta sexta-feira, 7, por convocar servidores da prefeitura durante o mandato dele para destruírem com retroescavadeiras a praça do pedágio da linha amarela, uma importante via expressa da capital fluminense. Durante o governo de Crivella, a prefeitura e a concessionária Lamsa travaram disputas constantes, que culminaram nas cenas de depredação em outubro de 2019. De acordo com o MP-RJ, havia um contrato em vigor e a ação comandada por Crivella ocasionou em um rompimento unilateral por parte da prefeitura. Ainda segundo o documento, o ex-prefeito do Rio teve como intuito promover uma ação “espetaculosa” para se autopromover. A disputa entre a Lamsa e a prefeitura se estendeu para o governo de Eduardo Paes (Dem), mas uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) deu um prazo de 90 dias para que os dois lados encontrassem um ponto de consenso. Enquanto o novo prazo não expira, a concessionária pôde voltar a cobrar um pedágio em um valor mais baixo do que o habitual: R$ 4 por cada passagem. Antes da intervenção do STF, o valor dentro da cidade do Rio era de R$ 7,50.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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