Ministro admite possibilidade de contingenciamento no orçamento de 2018
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, admitiu a possibilidade de contingenciamento no Orçamento de 2018. A declaração foi dada em uma entrevista à TV NBR – a emissora oficial do Governo.
Ele explicou que a peça incorporava receitas e economias de despesas que seriam obtidas com medidas que não foram aprovadas pelo Congresso.
Sem o aval dos parlamentares, elas terão que ser excluídas da conta.
O ministro faz questão de dizer, mais uma vez, que a organização das contas públicas depende da votação da reforma da Previdência.
Segundo Dyogo Oliveira, as mudanças nas regras da aposentadoria vão permitir que o Brasil recupere grau de investimento: “o único calcanhar de Aquiles hoje, do ponto de vista de risco, é a consolidação das contas públicas. Na medida em que avançarmos nessa matéria, não há a menor dúvida de que o Brasil é uma das maiores potencias econômicas do mundo e que voltará a ser grau de investimento”.
Dyogo Oliveira também negou que o governo esteja governo uma data alternativa para a votação da Previdência: “o trabalho sendo feito é no sentido de que tenhamos a votação ainda em fevereiro, e esse é o trabalho que está sendo feito”.
Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ainda não está definido se a receita de 12 bilhões de reais, prevista com a privatização da Eletrobras, entrará no orçamento de 2018.
A previsão da Câmara dos Deputados é de que a reforma da Previdência seja votada no dia 19 de fevereiro.
*Informações do repórter Vitor Brown
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