Morto em confronto, miliciano Ecko ‘escolheu o destino’, diz chefe da polícia do Rio

‘Reação depende da ação’, afirmou o delegado Alan Turnowski; Wellington da Silva Braga foi assassinado em um cerco policial no último sábado, 12, em Paciência

  • Por Jovem Pan
  • 17/06/2021 09h10
Reprodução/Facebook/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro Policiais civis em frente à delegacia após ação que matou o miliciano Ecko Criminoso foi baleado pelo menos duas vezes na altura do peito ao reagir ao cerco policial

O miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em uma ação da polícia fluminense no último sábado, 12, “escolheu o destino e o fim dele”. Foi assim que o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Alan Turnowski, se posicionou em uma reunião fechada com outros delegados que atuaram na operação que culminou com a morte do miliciano até então o mais procurado do Rio. O criminoso, segundo o número um da Polícia Civil do Rio, escolheu o que aconteceria com ele. Ecko foi baleado ao reagir ao cerco policial na favela Três Pontes, em Paciência. No caminho do hospital, depois de ser socorrido, mesmo ferido, ele tentou arrancar a arma de uma agente que estava fazendo a escolta. “A reação da polícia depende da ação deles. A prova maior é que ele foi socorrido com vida. Nós tiramos fotos para mostrar para todo mundo que ele estava vivo. E se ele entende que deve ainda tentar uma reação dentro de uma van com uma mulher, por ela ser mulher, ele escolhe o que aconteceria com ele. Então, a gente fez a nossa parte, agiu dentro da legalidade”, disse o delegado Alan Turnowski. Há disputa pela sucessão de Ecko nas áreas dominadas pela milícia Bonde do Ecko já começou. O receio é que haja um conflito duro e sanguinário, especialmente na zona Oeste da capital nos próximos dias.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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