MP do Rio intima Flávio Bolsonaro e mulher no caso das ‘rachadinhas’

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2020 07h10 - Atualizado em 03/07/2020 08h06
Roque de Sá/Agência Senado A defesa de Flávio disse que o senador foi convidado a prestar esses esclarecimentos sobre a suposta rachadinha de seis ou sete de julho, na semana que vem

O senador Flávio Bolsonaro, e sua esposa, foram chamados para serem ouvidos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na semana que vem. No entanto, a defesa do parlamentar está contestando o pedido e, com isso, há possibilidade do parlamentar recusar comparecer à oitiva.

A questão envolve a mudança de instância para apurar o caso das rachadinhas, que teria acontecido no gabinete de Flávio Bolsonaro durante período como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Na semana passa, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mudou a instância, tirando o caso da primeira para a segunda instância.

A defesa de Flávio disse que o senador foi convidado a prestar os esclarecimentos no dia seis ou sete de julho, na semana que vem. No entanto, os advogados contestam a competência do pedido, inclusive, já tendo feito esse questionamento para o Ministério Público do Rio de Janeiro, buscando chegar em consenso e saber se deverá, ou não, prestar o depoimento.

Flávio Bolsonaro tem prerrogativa de foro e gostaria de ser ouvido na capital federal, em Brasília. A rachadinha do gabinete de Flávio, se aconteceu, teria sido coordenada pelo ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, preso há duas semanas no Complexo de Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Até o momento, a esposa do ex-assessor, que também participaria do esquema de rachadinha, permanece foragida.

Queiroz foi ouvido, nesta quinta-feira (2), por uma outra investigação que apura suposto vazamento da Operação Furna da Onça, denunciado pelo empresário Paulo Marinho. Segundo o procurador da República, Eduardo Benones, o depoimento de Queiroz durou aproximadamente duas horas e meia, foi positivo e mostra a necessidade da continuidade das investigações.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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