MPF tenta impedir festas particulares de quiosques no Réveillon do Rio
Ação pede que os locais não cerquem a faixa de areia e não cobrem ingresso no trecho da Praia do Leme ao Pontal
O Ministério Público Federal entrou na Justiça do Rio de Janeiro com uma ação civil pública para evitar que quiosques da orla promovam festa de Réveillon na passagem de 2020 para 2021. São alvos dessa ação do MPF a União, o município do Rio de Janeiro, a Riotur e a concessionária OrlaRio — responsável por administrar os quiosques da cidade. Neste pedido, o MPF solicita que os estabelecimentos não cerquem a faixa de areia e não cobrem ingresso no trecho da Praia do Leme, na Zona Sul, ao Pontal, na Zona Oeste. O MPF defende ainda que seja feita uma rigorosa fiscalização nos quiosques nos dias 30 e 31 de dezembro.
O objetivo é evitar a concentração e aglomeração de pessoas nesses quiosques — ainda mais em um período de ascensão da pandemia. Apesar do avanço da doença, que parece formar uma segunda onda, foi concedida a autorização para que os quiosques administrados pela OrlaRio realizem eventos na virada do ano. O Réveillon tradicional de Copacabana não vai acontecer neste ano, além do Carnaval de rua e o desfile do Grupo Especial na Marques de Sapucaí — que foram adiados para uma data indeterminada. Ainda assim, a Liesa decidiu sortear a ordem dos desfiles que poderão acontecer em julho do ano que vem, se já houver uma vacina para todos.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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