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Paraná pode assinar nesta quarta acordo com a Rússia para produção de vacina contra Covid-19

FILE PHOTO: A woman holds a small bottle labeled with a "Vaccine COVID-19" sticker and a medical syringe in this illustration taken April 10, 2020. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira, 11, que o laboratório responsável por uma vacina contra a Covid-19 aprovada pela Rússia ainda não pediu registro no Brasil. Segundo a empresa, o Brasil participaria da fase 3 dos estudos clínicos, quando os testes são feitos em milhares de voluntários. Liberada sem passar por todas as etapas previstas, a vacina, batizada de Sputnik V, teve a segurança questionada por cientistas de todo o mundo. O gerente de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirma que qualquer estudo sobre testes de vacinas no país precisa ser aprovado pela agência, o que ainda não aconteceu para a descoberta da Rússia.

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Apesar da desconfiança quanto à eficácia, o governo do Paraná deve assinar nesta quarta-feira, 12, um acordo para fabricar a vacina russa. O Instituto de Tecnologia do Estado informou que a produção não vai queimar etapas. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, admite que pressões políticas sempre interferem nas pesquisas, mas diz que a parceria com os russo pode ser positiva. A produção da vacina no Paraná ainda não tem previsão de início. Os responsáveis pela vacina russa também não divulgaram eventuais parceiros na condução dos testes no Brasil ou cidades onde os testes serão conduzidos. Além dos brasileiros, deve haver voluntários da própria Rússia, dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México.

*Com informações da repórter Letícia Santini 

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