Pela 8ª semana consecutiva, Brasil tem queda de casos, internações e mortes por Covid-19

Exceção é o Rio de Janeiro, que registra alta de diagnósticos positivos e de ocupação das UTIs; Estado vive predominância da variante Delta

  • Por Jovem Pan
  • 20/08/2021 06h24 - Atualizado em 20/08/2021 11h13
ALEX DE JESUS/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO Homem usa máscara de proteção contra a Covid-19, adesivo em vidro alerta para necessidade do item de proteção Estado de São Paulo registrou o menor número internados em leitos de terapia intensiva (UTI) no ano de 2021

O Brasil segue com um cenário de melhora da pandemia de Covid-19. Último boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o país teve queda no número de casos, mortes e internações pela doença pela oitava semana consecutiva. Os dados apontam que a taxa de mortalidade geral caiu 0,9% ao dia nas duas últimas semanas e o número de infecções teve recuo de 1,5% ao dia. O Estado de São Paulo registrou o menor número internados em leitos de terapia intensiva (UTI) no ano de 2021. Ao todo, são menos de quatro mil pacientes, total registrado anteriormente apenas em novembro do ano passado. Por sua vez, o Rio de Janeiro aparece na contramão. Com aumento de diagnósticos positivos, o Estado também tem número crescente de ocupação das UTIs, onde a taxa está em 70%, e predominância da variante Delta, o que traz preocupação.

Em entrevista a voz do Brasil nesta quinta-feira, 19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou que a meta é ter toda a população adulta totalmente vacinada até outubro. Ele também afirmou que a aplicação de um reforço vacinal, também chamado de terceira dose, depende do avanço da cobertura no país. “É provável que haja necessidade de uma terceira dose, mas só vamos avançar quando houver a população vacinada com as duas doses. Espero também dados de uma pesquisa que o Ministério da Saúde encomendou. Nós vamos tomar essa decisão no momento certo, com a opinião dos ensaios clínicos”, afirmou. Queiroga também respondeu a questionamentos sobre a desigualdade do avanço das vacinação entre os Estados, afirmando que o atraso se dá pela “capacidade diferente entre Estados e municípios na aplicação das doses”. Segundo dados da Saúde, 33% da população adulta já estão totalmente imunizados com segunda dose ou dose única.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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