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Pesquisa aponta que 85% dos entregadores pretendem continuar na profissão

Delivery

A Ana Carolina dos Santos foi mais uma empreendedora que precisou fechar o comércio devido a pandemia. Dona de uma tabacaria, ela juntou a paixão pela moto e arrumou um emprego como entregadora. Um ano e meio depois, ela valoriza um sistema de trabalho que lhe dá autonomia e flexibilidade. “Porque eu trabalho os dias que eu quero, não tem ninguém mandando em mim. Se eu não quiser trabalhar durante um mês eu não trabalho, fica a dependência de você fazer o que quiser, trabalhar o dia que quiser, não ter patrão. Tem os pontos negativos, mas para mim é esse ponto muito positivo”, comenta. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, dois em cada três entregadores preferem uma jornada flexível para gerencia a própria rotina. A liberdade está entre os fatores mais valorizados pelos profissionais.

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O diretor jurídico do Ifood, Lucas Pittioni, diz que não se surpreendeu com os números. Segundo ele, apesar de críticas sobre a ausência de vínculo empregatício, o trabalho por meio de plataformas demandam um tratamento diferente. “A gente acha que é natural que algumas questões existam e que uma regulação tenha que vir em algum momento para equilibrar as pontas dessa relação. De um lado trazer dignidade e segurança para os trabalhadores de aplicativos e de outro lado trazer mais segurança jurídica para o setor”, pontuou. A pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que a atividade de entrega por aplicativos veio para ficar. Dos entrevistados ouvidos, 85% têm a intenção de continuar na profissão.

*Com informações do repórter Vinicius Moura

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