PF e MPF cumprem mandados de prisão contra suspeitos de fraudar fundos de pensão

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2018 06h45 - Atualizado em 12/04/2018 10h28
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Tânia Rêgo/Agência Brasil Deflagrada na manhã desta quinta-feira (12), a Operação Rizoma investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção através de fraudes que geraram prejuízos aos fundos de pensão

Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal cumprem 10 mandados de prisão contra suspeitos de fraudar os fundos de pensão dos Correios (Postalis) e da Serpro (empresa pública de tecnologia da informação).

Deflagrada na manhã desta quinta-feira (12), a Operação Rizoma investiga os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção através de fraudes que geraram prejuízos aos fundos de pensão.

Entre os alvos da operação está Arthur Pinheiro Machado, apontado como operador e criador da Nova Bolsa e preso em São Paulo, segundo a PF. Além dele, também são alvo o lobista Milton Lyra, citado em operações anteriores como operador de políticos, e Marcelo Sereno, ex-secretário nacional de comunicação do PT.

Cumprem os 10 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal, 140 policiais federais. São oito mandados a serem cumpridos no RJ, um em SP e um em Brasília. Cento e quarenta agentes estão nas ruas.

Segundo as investigações, os valores oriundos de fundos de pensão eram enviados para empresas no exterior gerenciadas por um operador financeiro brasileiro.

Apesar de parecerem regulares, as remessas referiam-se a operações comerciais e de prestação de serviços inexistentes. Após isso, os recursos eram pulverizados em contas de doleiros, também no exterior, e estes disponibilizavam os valores em espécie no Brasil para um suposto pagamento de propina.

O nome “Rizoma” faz alusão ao processo de lavagem de dinheiro e ao entrelaçamento existente entre as empresas investigadas.

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