Policial faz funcionária da Gol refém no Aeroporto de Guarulhos
O agressor, que seria integrante da Polícia Militar de Foz do Iguaçu, no Paraná, usou um lápis para ameaçar comissária de bordo; segundo a companhia aérea, a funcionária passa bem
Um homem foi preso na noite deste domingo, 11, após manter uma mulher como refém no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O agressor, que seria integrante da Polícia Militar de Foz do Iguaçu, no Paraná, usou um lápis para render e ameaçar uma comissária de bordo da companhia aérea Gol. A situação aconteceu em um dos portões de embarque no Terminal 2. Dizendo frases desconexas, o militar orientava pessoas a se posicionarem no local e pedia que os passageiros presentes filmassem e divulgassem o ato nas redes sociais. “Eu sou policial militar do Paraná. Tentaram tirar a minha vida, os policiais do Paraná fizeram isso”, disse. A princípio, acreditava-se que o homem portava uma faca. No entanto, segundo a polícia, ele usou um lápis para ameaçar a funcionária e dizia ter uma bomba. “Sou o soldado Resende, vou machucar ela se a Polícia Federal vier aqui. Estou com uma bomba na mochila, afasta, afasta.”
Policiais federais foram acionados e, após negociações, conseguiram convencer o homem a se render, liberando a refém sem ferimentos. De acordo com a Polícia Federal (PF), o soldado Frederico Correia Resende, que foi encaminhado à delegacia do aeroporto, teria sofrido um surto. O militar pegou um voo em Foz do Iguaçu para o Espírito Santo, onde tem parentes, e fazia a conexão em São Paulo. A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, emitiu nota confirmando os fatos e informando que não houve prejuízos às atividades e operações no terminal. A Gol também se manifestou esclarecendo que está prestando todo o suporte necessário à colaboradora, que passa bem, e informou que o envolvido no caso não era passageiro da companhia aérea.
*Com informações do repórter Paulo Edson Fiore
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