Prazo para resgatar dinheiro esquecido termina nesta quarta
Entre as pessoas físicas, o maior valor é de R$ 11,2 mil, enquanto entre as jurídicas, a cifra mais alta é de R$ 30,4 milhões
Esta quarta-feira (16) é o último dia para que clientes com dinheiro esquecido no sistema de valores a receber do Banco Central do Brasil possam resgatar seus montantes. Caso contrário, esses valores serão transferidos para os cofres da União. De acordo com o Banco Central, ainda há mais de R$ 8 bilhões que não foram resgatados. A consulta está disponível para pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas que deixaram valores em bancos, consórcios e outras instituições financeiras. Entre as pessoas físicas, o maior valor esquecido é de R$ 11,2 mil, enquanto entre as jurídicas, a cifra mais alta é de R$ 30,4 milhões. O maior saque já realizado por uma pessoa física foi de quase R$ 3 milhões, em julho do ano passado. Para realizar a consulta, o único site oficial é o valoresareceber.bcb.gov.br. É crucial que os clientes estejam atentos a possíveis golpes, pois mensagens recebidas por SMS, e-mail ou ligações podem ser fraudulentas. O sistema enfrentou instabilidade devido ao grande número de acessos, mas atualmente está operando normalmente.
Para verificar se há valores a receber, é necessário acessar o site, inserir o CPF e a data de nascimento, e seguir as instruções para o resgate. O prazo para a devolução do dinheiro é de 12 dias úteis, e o resgate pode ser feito via PIX. Se os valores não forem resgatados dentro do prazo estipulado, eles serão transferidos para o Tesouro Nacional. O Ministério da Fazenda informa que há um período adicional de 30 dias para contestação, e é possível requerer judicialmente os recursos dentro de seis meses após a publicação do edital. Caso não haja manifestação, os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional como receita orçamentária primária. Portanto, é altamente recomendável que os interessados verifiquem o site até o final do dia para evitar a perda de possíveis valores esquecidos.
Publicado por Luisa Cardoso
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