Prefeitura de SP recua e passaporte de vacina será opcional em comércios e bares
Nesta segunda-feira, o prefeito Ricardo Nunes havia sinalizado que o documento seria exigido em todos os estabelecimentos da capital paulista, sob pena de multa
A prefeitura de São Paulo deve exigir o passaporte da vacina somente para a entrada em eventos, e não mais para o comércio e setor de serviços. Em coletiva na segunda-feira, 23, o prefeito Ricardo Nunes havia sinalizado que o documento seria exigido em bares, restaurantes e em estabelecimentos comerciais em geral, sob pena de multa. No entanto, estes setores devem ficar isentos da exigência. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Edson Aparecido. Os detalhes da medida devem ser divulgados em breve. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, concorda que é preciso evitar aglomerações, mas diz que os comerciantes não podem ser prejudicados.
“Não estamos ainda fazendo uma consideração da validade ou não do passaporte. O que estamos colocando é que não cabe o comerciante ser responsável, muito menos multado. Precisamos entender melhor essa regra que eles estão querendo com o passaporte, mas o comerciante não pode se responsabilizar, ser multado, caso haja alguém que vá entrar no seu estabelecimento e não tenha adequadamente tomado a segunda dose ou não tenha o passaporte”, afirmou. O prefeito explicou que o controle será feito com um cartão físico de vacinação ou por um QR-Code do aplicativo e-SaudeSP. O aplicativo está em fase final de testes e deve ser lançado até o final da semana. A data para a exigência do passaporte começar a valer ainda não foi definida.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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