Presidente do BNDES destaca legado de transparência nas ações do banco

Para Gustavo Montezano, qualquer presidente que seja eleito em 2022 vai querer continuar o projeto de apoio aos brasileiros e pequenos negócios desenvolvido atualmente

  • Por Jovem Pan
  • 02/12/2021 07h50
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Gustavo Montezano Gustavo Montezano é o atual presidente do BNDES

Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conheceu os estúdios da Jovem Pan News na última quarta-feira, 1º de dezembro, e foi um dos convidados do programa ‘Os Pingos nos Is’. Ele falou dos programas em desenvolvimento para ajudar os micro e pequenos empresários para driblar a crise da pandemia da Covid-19. “O que a gente observa hoje é uma taxa de investimento da economia, que é onde o BNDES atua primordialmente, superior ao ano passado. Sinal de que o empresariado está investimento, a infraestrutura está andando e tem demanda para crescimento. Naturalmente, ano passado, em 2020, por conta de todos os auxílios econômicos que fizemos, especialmente ao micro, pequeno e médio empresário, a gente fez um ano recorde de empréstimos a esse grupo e que não se repetiu neste ano, porque a situação já estava, na parte econômica, mais controlada”, disse. O cenário para 2022, segundo os especialistas do mercado financeiro, é de juros altos e de uma inflação acima da casa de dois dígitos. O presidente do BNDES vê um cenário otimista, mas com grandes dificuldades. “Deixando esse legado de um banco que trabalha ancorado no propósito, trabalhando para o cidadão brasileiro, para levar água na casa das pessoas, para construir estrada dentro do Brasil, para planeja e proteger o nosso meio ambiente, a gente entende que é um legado enorme e que qualquer um que seja eleito de boa fé vai querer continuar esse projeto que a gente está construindo e graças a deus tem sido muito bem sucedido”, comentou. Para 2022, o mercado financeiro espera do governo federal uma política fiscal mais sólida e mais rigidez nos gastos públicos. Além disso, espera do Banco Central um cuidado ainda maior, para não criar falsas expectativas, já que os investidores devem adotar medidas mais conservadoras para evitar perdas, ainda mais sendo um ano de eleição.

*Com informações do repórter Maicon Mendes

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