Projeto oferece aulas de português e capacitação profissional para refugiados e imigrantes

Ação faz parte de um projeto da Organização Humanitária Refúgio 343, dedicada à inserção social e econômica de pessoas que chegam a São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 08/08/2021 09h29 - Atualizado em 08/08/2021 09h31
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Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo - 19/08/2020 Vista de trás de uma sala de aula, com a lousa de frente para quem olha a imagem e um vão entre as carteiras, alinhadas lado a lado Vista das salas de aula da escola estadual João Turin, em Curitiba (PR). Mais de cem colégios estaduais retomam atividades presenciais no Paraná, sendo 23 na região de Curitiba

Começaram neste final de semana as aulas da primeira turma da Escola Refúgio São Paulo. A ação faz parte de um projeto da Organização Humanitária Refúgio 343, dedicada à inserção social e econômica dos imigrantes que chegam a São Paulo, vindos de outros países. A estimativa é que mais de 1% da população do planeta está fora de seus países de origem, com 82 milhões de pessoas que tiveram que deixar sua terra natal, número que dobrou nos últimos 10 anos. Nesse caminho, a educação pode ser a chave para facilitar a adaptação destes refugiados e migrantes. Os cursos da Escola Refúgio serão presenciais e também online, com foco em português, educação intercultural e capacitação profissional e atenderão 200 refugiados e migrantes. O coordenador regional Fabrizio Jacobucci, que está à frente da estruturação da Escola Refúgio, conta sobre a preparação dos alunos para a vida no Brasil.

“Essa fase de capacitação profissional também ajuda na preparação de currículo, ajuda para que o aluno possa agir em uma entrevista de emprego, como funciona o mercado. Também vamos ter palestras sobre direito da mulher, do migrante, do trabalho, que são dar pinceladas de como os alunos podem ter os seus direitos garantidos”, afirma. Um dos alunos que começou as aulas em São Paulo é Heber Lopez que saiu de Cuba por causa da crise econômica e mora no Brasil há dois anos. Para ele, falar o português correto significa abrir portas para poder trabalhar e estudar. “Poder me conectar melhor, poder comunicar melhor aqui, poder achar trabalho”, afirmou. As aulas presenciais são no prédio do Centro de Apoio e Pastoral do Migrante, que fica no Centro da capital paulista.

*Com informações da repórter Juliana Tahamtani 

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