‘Retrocesso absurdo’, diz deputada sobre minirreforma eleitoral

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, Adriana Ventura disse que ‘legislar em causa própria é um problema’

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2023 09h44 - Atualizado em 15/09/2023 09h46
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Reprodução/Jovem Pan News Adriana Ventura Deputada federal Adriana Ventura durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News

A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou na manhã desta sexta-feira, 15, a minirreforma eleitoral e a classificou com um “retrocesso”. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, a parlamentar afirmou que a proposta beneficia impunidade e flexibiliza regras para prestação de contas. “Tem questões muito sérias que foram mexidas nessa mudança. Percebemos que terá menos sanção, os partidos ficarão mais impunes e vemos nitidamente, o pior de tudo, que o único objetivo é privilegiar partido político, dar mais poder para cacique partidário, afrouxar regras. Retrocesso absurdo”, lamentou. “Nem sempre Câmara e Senado têm as mesmas opiniões. Sempre tem uma corda puxando para um lado e outra puxando para outro. Espero que o Senado siga o ritual normal e que debruce sobre questões que são caras para os brasileiros. Legislar em causa própria é um problema”, completou.

Nesta quinta-feira, 14, a Câmara dos Deputados aprovou os dois projetos (Projeto de Lei 4.438/2023Projeto de Lei Complementar 192/2023) que compõem a minirreforma eleitoral. Com os resultados, os textos seguem para análise e votação no Senado Federal. A tramitação rápida dos projetos busca garantir que as novas regras da minirreforma entrem em vigor já nas eleições municipais de 2024. Para que isso seja possível, o texto deve ser aprovado pelos senadores e ir para sanção presidencial antes do dia 6 de outubro.

Confira a íntegra da entrevista com a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP):

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