São Paulo terá drive-thru para vacinação de idosos a partir desta segunda-feira
Ao todo, serão cinco postos de atendimento espalhados por todas as regiões da capital paulista
A partir desta segunda-feira, 08, a campanha de vacinação na cidade de São Paulo vai contar com o sistema drive-thru. Ao todo, serão cinco postos de atendimento espalhados por todas as regiões da capital. O objetivo da ação é garantir conforto e segurança da população com mais de 90 anos, que integra o grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. A operação terá o apoio da CET para a organização do trânsito local. Após o segundo dia de vacinação dos idosos, São Paulo já vacinou 16.360 pessoas, o que corresponde a metade do público total esperado para essa faixa etária.
O Instituto Butantan deu início a produção de mais um lote de vacinas contra a Covid-19 neste sábado, 06, a partir dos insumos que chegaram da China na semana passada. A remessa é suficiente para a produção de 8,6 milhões de novas doses da CoronaVac. A expetativa é que um novo lote de matéria prima chegue ao Brasil na quarta-feira, 10, para a produção de mais 8,7 milhões de unidades do imunizantes. Além disso, o poder público já negocia com a China um novo carregamento de 8 mil litros de IFA para a produção de mais vacinas no país.
Além da CoronaVac, a outra vacina disponível para uso no Brasil é a de Oxford/AstraZeneca, que neste domingo, 07, teve a utilização suspensa na África do Sul. O ministro da saúde sul africano Zwelini Mkhize justificou a medida alegando que dados de um ensaio clínico mostram que o imunizante oferece proteção limitada contra doenças leves causadas pela variante do coronavírus 501 y. v2, identificada pela primeira vez no país. Segundo o Financial Times, as informações não foram revisados e integram um estudo que deve ser divulgado nesta segunda-feira, 08. Para casos graves, hospitalizações e mortes, a eficácia da vacina contra a variante da África do Sul ainda não foi determinada.
O Brasil pode ter ainda uma terceira vacina disponível nas próximas semanas: a Cominarty, produzida pela Pfizer. No sábado, a farmacêutica americana apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de registro definitivo do imunizante no país. Segundo a empresa, a solicitação é baseada no ensaio clínico com 44 mil participantes acompanhados por uma média de 2 meses após a segunda doses. A agência reguladora tem 60 dias para a analisar o pedido.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
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