‘Se houve sabotagem, não foi da parte do ministério’, diz Queiroga sobre apagão de dados

Ministro negou que ataque hacker ao sistema de dados da Saúde, em 10 de dezembro do ano passado, tenha sido uma ação da pasta: ‘Criminosos’

  • Por Jovem Pan
  • 15/01/2022 08h46 - Atualizado em 15/01/2022 11h54
Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo - 20/12/2021 De terno, camisa branca, gravata amarela e máscara, Marcelo Queiroga gesticula com as palmas das mãos abertas Marcelo Queiroga disse estar tranquilo sobre a investigação do ataque hacker

O governo federal garante que não teve qualquer participação de dados do Ministério da Saúde. O ministro Marcelo Queiroga disse estar tranquilo sobre a investigação do ataque hacker. Ele destacou que a sabotagem não foi por parte da pasta, mas uma ação de criminosos, que está sendo apurada pela Polícia Federal. “Se houve sabotagem não foi da parte do ministério, é da parte de criminosos, tudo está sendo apurado pela Polícia Federal. Nós estamos tranquilos. Onde falta transparência não é no nosso governo”, disse. Em 10 de dezembro, houve invasão ao sistema de dados do Ministério da Saúde que tirou do ar serviços relacionados aos números da Covid-19 e acesso ao comprovante de vacinação, entre outras funcionalidades. A pasta garante que as plataformas foram restabelecidas e está sendo feita a inclusão de dados por Estado para garantir o registro atualizado da evolução da pandemia no país.

Questionado sobre o Carnaval e o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroga comentou que com o mundo sendo atingido pela variante Ômicron, o governo não estimulou festas de fim de ano, mas que o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a decisão por realizar ou não as festas populares cabe aos municípios. “O governo Bolsonaro em nenhum momento estimulou festividades de final de ano, se vocês encontrarem da parte do governo, do Ministério da Saúde, por favor me digam. Festas de Réveillon aumentaram o número de casos, felizmente a população está fortemente vacinada. Estamos acompanhando, mas já ouvi pela imprensa que as festas populares, os blocos de rua, estão canceladas. Tem que acompanhar a evolução da pandemia”, afirmou. O Rio decidiu cancelar as festas de rua e aguarda novas avaliações para definir como serão os desfiles das escolas de samba na Sapucaí.

*Com informações da repórter Katiuscia Sotomayor

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