Secretário do Ministério da Saúde diz que ainda é cedo para avaliar efeitos da Ômicron

Segundo Rodrigo Cruz, ainda não é possível saber se a nova variante pode levar a casos graves da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 03/12/2021 08h17 - Atualizado em 03/12/2021 10h14
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ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Pessoa andando em público sem máscara Entre os dias 21 e 27 de novembro foram identificados uma média diária de 9.200 casos e 230 óbitos pela Covid-19

A nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta para uma tendência de estabilização dos principais indicadores da transmissão da Covid-19. Entre os dias 21 e 27 de novembro foram identificados uma média diária de 9.200 casos da doença e 230 óbitos. Já as taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva para adultos para a enfermidade, obtidas em 29 de novembro, mostram tendência de queda ou relativa estabilidade. Agora, a preocupação é com a variante Ômicron. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que a ainda não é possível saber se a nova cepa pode levar a casos graves. “Sinaliza em uma possibilidade de maior transmissibilidade, mas ao que tudo indica não muito grave. Mas tudo é preliminar, ainda não temos informações suficientes para afirmar que ela é mais transmissível ou que é menos grave quando comparada com outras cepas”, disse.

Nesta quinta-feira, 2, a Prefeitura de São Paulo anunciou o cancelamento da festa de Réveillon na Avenida Paulista e também foi mantida a obrigatoriedade de máscaras em ambientes abertos e fechados. Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a descoberta da nova variante foi determinante para a decisão. “A saúde orientou e a gente segue o que a saúde orientou”, pontuou. Sobre o Carnaval 2022, o gestor afirmou que ainda haverá tempo para as autoridades de saúde avaliarem os efeitos da nova cepa.

*Com informações do repórter João Vitor Rocha

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