Busca por segurança explica corrida pelo ouro em tempos de crise, diz analista

Com preços pela primeira vez na história fechando acima dos US$ 2 mil dólares por onça-troy, o ouro acumula alta de 32% no ano

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2020 07h07 - Atualizado em 10/08/2020 08h16
Pixabay Garimpo O patrimônio dos fundos lastreados em ouro no Brasil, só até o final de julho, cresceu mais de 300% em relação ao volume de dezembro do ano passado

A corrida do ouro continua a todo vapor. Quebras de recordes sucessivas tem sido a nova diretriz quando se fala no ativo. Com preços pela primeira vez na história fechando acima dos US$ 2 mil dólares por onça-troy, o ouro acumula alta de 32% no ano. O patrimônio dos fundos lastreados em ouro no Brasil, só até o final de julho, cresceu mais de 300% em relação ao volume de dezembro do ano passado. O professor de finanças do Insper, Ricardo Rocha indica que durante as graves crises há uma valorização expressiva porque os investidores buscam segurança.

Outros fatores como o medo de inflação e o número de mortes pelo coronavírus nos Estados Unidos refletem diretamente nas preocupações sobre a capacidade dos sistemas financeiros, especialmente os bancos centrais, de sobreviverem aos impactos econômicos. Com isto a fuga para o ouro se torna ainda mais significativa.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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