Seis em cada dez azeites são fraudados, aponta Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura reprovou 59,7% das amostras de azeite de oliva fiscalizadas durante a Operação Isis.
A investida, batizada em homenagem a deusa Egípcia que teria criado o azeite, investigou 107 marcas do produto comercializadas por 65 empresas diferentes.
A coordenadora-geral de Qualidade Vegetal do Mapa, Fátima Parizzi, explica que a principal irregularidade observada é a mistura do azeite com outros óleos.
“Uma das principais irregularidades é a mistura de azeite de oliva com outros óleos e a tentativa das empresas de iludir o consumidor com o rótulo”, disse Fátima, em entrevista a Nanny Cox.
Uma unidade de azeite de oliva com 500 mL não pode custar menos que R$ 10 reais, porque o produto é uma commoditie e é cotado em dólar.
Outro fator importante que o consumidor deve ficar atento é o rótulo: não pode conter nenhum aditivo, aroma ou ingrediente que não seja o azeite de oliva puro.
Cerca de 700 mil litros de produtos irregularidades foram retirados do mercado pela Operação Isis.
As empresas que cometeram as fraudes são foram autuadas e multadas em R$ 5 mil reais mais uma taxa de 400% sobre o valor da mercadoria fiscalizada.
A lista completa com os rótulos reprovados – e também os aprovados – está no site do Ministério da Agricultura: www.agricultura.gov.br.
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