SP cobra entrega de mais vacinas pelo PNI para definir calendário e antecipação de segunda dose
Secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, também afirmou que é cedo para pensar em abandonar protocolos sanitários
A vacinação poderia estar mais acelerada se não fosse o atraso nas entregas das vacinas da Pfizer e da AztraZeneca dentro do Programa Nacional de Imunização. A avaliação é do governo de São Paulo. O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, diz que precisaria de uma garantia do Ministério da Saúde para poder antecipar a agenda e incluir novos grupos no calendário da vacinação. “Todas as medidas que foram tomadas no Plano Estadual de Imunização foram milimétricamente estudadas para que essa sensação fosse mantida, fosse garantida na prática, lá nos pontos de vacinação. Neste momento, para que nós possamos fazer alguma antecipação de doses, seja da AstraZeneca ou da Pfizer, nós precisamos ter a garantia do Ministério da Saúde, na entrega desse numeral de doses.”
Mesmo com a antecipação da vacinação para diversas faixas etárias no Estado, ainda não há nenhuma estimativa para a não obrigatoriedade do uso de máscaras ou de protocolos. Gorinchteyn aponta que não se pode baixar a guarda para não retroceder. “Temos que seguir os exemplos de fora. Os exemplos daqueles países que, apesar de terem taxas de vacinação superiores a 90%, tiveram, simplesmente, um retirar das máscaras e das medidas sanitárias. Isso acabou impactando em uma recorrência de número de casos elevados.” O secretário afirmou que somente quando todos os dados da ciência, aliados aos da saúde, derem conforto para a tomada de uma decisão médica, será encaminhado parecer ao governo para o relaxamento dos protocolos sanitários. Por enquanto, garante o secretário, ainda não é hora.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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