Tarcísio classifica greve da Sabesp, Metrô e da CPTM como ato ‘político’
Sindicatos e representantes dos trabalhadores marcaram 24 horas de paralisação na terça-feira, 3, contra a privatização das empresas
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou neste sábado, 30, como “política” a greve marcada para a próxima terça-feira, 3, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Os sindicatos e representantes dos trabalhadores marcaram 24 horas de paralisação contra a privatização das empresas. De acordo com Tarcísio, medidas judiciais foram tomadas para frear a greve. “Temos decisões da Justiça que garantem o funcionamento de 100% do efetivo no horário de pico e 80% nos horários que não têm pico. Uma greve sem pauta, uma greve política. Falam que vão ‘entrar em greve porque estão estudando uma possível concessão’. Primeiro, falei que ia estudar concessões na campanha. Não estou fazendo nada de diferente do que eu ia fazer”, frisou o governador. Os estudos para concessão das estatais avançaram nos últimos meses. Tarcísio confirmou que a intenção é enviar o projeto de privatização da Sabesp, que está pronto, para análise dos deputados estaduais em outubro. Segundo o governador, agora começa uma rodada de conversa com os parlamentares aliados. A oposição, para Tarcísio, também terá espaço para diálogo. Interlocutores afirmam que deputados de partidos contrários a privatização já questionaram o governador sobre o assunto. Essa é a terceira fase de uma série de encontros. Antes das autoridades da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), Tarcísio esteve com gestores municipais e membros da Sabesp. A meta do governo é aprovar a privatização ainda em 2023.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini.
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