‘Teremos recursos suficientes para a imunização em 2022’, diz relator do orçamento da Saúde

Deputado Sanderson estima destinação de R$ 140 bilhões para a Saúde no próximo ano e cita projeto para a produção de vacinas nacionais: ‘Soberania sanitária’

  • Por Jovem Pan
  • 09/12/2021 10h15 - Atualizado em 09/12/2021 10h17
Cleia Viana/Câmara dos Deputados deputado Sanderson Para o deputado federal Sanderson, a expectativa é de aprovação do relatório setorial do orçamento da Saúde em 2022

A Comissão Mista de Orçamento, composta por 30 deputados e 10 senadores, deve votar na segunda-feira, 13, o relatório do orçamento do Ministério da Saúde em 2022. Segundo o relator do texto, deputado federal Sanderson, a previsão é de destinação de R$ 140 bilhões para a pasta e a expectativa é de aprovação do documento, que já contempla os gastos futuros do governo federal com a compra de vacinas. “Quando tivemos o pico da pandemia, o valor era muito maior [destinado aos imunizantes]. Estávamos sob regime de decreto de calamidade púbica, mas para o ano que vem não teremos. Por isso, vamos seguir as regras fiscais e, mesmo seguindo, teremos capacidade de imunização dos brasileiros com o orçamento que certamente aprovaremos na comissão. Teremos recursos suficientes para a imunização em 2022”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

De acordo com Sanderson, além de trazer a previsão orçamentária para a importação das vacinas, há também no relatório setorial do Ministério da Saúde, assim como do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, projetos para garantir a “soberania sanitária” do país, com a produção 100% nacional dos fármacos. “Um projeto que certamente colocará o Brasil no mesmo patamar dos países de primeiro mundo que têm vacinação própria e a chamada soberania sanitária, algo que infelizmente não tínhamos. Produto de um projeto feito pelo governo Bolsonaro, nós teremos finalmente as vacinas próprias, nacionais, brasileiras, para fazer o enfrentamento não só da Covid-19, mas de qualquer tipo de doença que já fazemos o processo de imunização ou doenças futuras que venham atacar o Brasil e o mundo”, finalizou.

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