Tribunal Superior Eleitoral tem expectativa de menos filas nas eleições deste domingo

Secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, explicou que o problema foi solucionado pelos Estados e que a expectativa é de uma votação muito mais rápida

  • Por Jovem Pan
  • 30/10/2022 07h51
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MARLON COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Fila de votação do primeiro turno das eleições 2022, em Recife Eleitores fazem fila para votar em zona eleitoral de Recife, Pernambuco

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está confiante de que o 2º turno terá menos filas do que o 1º turno. Em pronunciamento, o secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Julio Valente, explicou que o problema foi solucionado pelos Estados e que a expectativa é de uma votação muito mais rápida: “A probabilidade de existência de filas é diminuída neste turno por conta da quantidade de cargos. Além disso, os Tribunais Regionais fizeram uma série de melhorias na organização das sessões eleitorais. Então, nós esperamos que não hajam filas nesse turno”. Uma votação mais tranquila é sinal de uma apuração mais rápida pois, se todos os boletins de urna forem encaminhados sem atrasos, a totalização no TSE será bem mais ágil. No 1º turno, houve uma lentidão na apuração de alguns Estados, o que é normal e esperado pelo TSE. “Quando a urna eletrônica é encerrada, sai de cada urna eletrônica um pendrive, uma memória de resultado que precisa ser deslocada até um computador. Nesse computador, é feito um circuito privativo e criptografado de conexão com a rede da Justiça Eleitoral. Aí é que esses dados são transmitidos”, explicou o secretário.

“Como todos os boletins de urna do país chegam na mesma estrutura de dados, que é uma fila no TSE, aqueles que atrasam, ainda que alguns minutos, chegam muito depois na fila”, declarou Valente a respeito dos atrasos tradicionais. No TSE, todas as checagens de sistema já foram feitas e tudo está pronto para este domingo, 30. A área técnica do tribunal não encontrou nenhum tipo de problema e, diante de entidades fiscalizadoras, foi impressa a chamada ‘zerésima’, que comprova que não existe nenhum voto no sistema para presidente da República e governador. “O que comprovamos agora é que aquilo que está sendo executado, os sistemas no ar, são aqueles que foram lacrados. Essa foi a primeira cerimônia que fizemos. A segunda cerimônia, é a impressão da zerésima, que mostra que não há votos para nenhum dos candidatos à eleição federal no sistema de gerenciamento da totalização. Ou seja, efetivamente não há votos totalizados para nenhum dos candidatos”. Cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE) também faz a mesma checagem e, no dia da votação, é impressa a zerésima das urnas eletrônicas, um documento que garante também que não há nenhum voto no equipamento de votação.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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