Tropa de choque do governo prepara ofensiva contra G7 na CPI: ‘Sociedade vai ficar estarrecida’

Luis Carlos Heinze assume a posição de titular no colegiado após a ida de Ciro Nogueira para a Casa Civil; segundo o senador, G4 não vai ficar ‘só na defensiva’

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2021 09h00 - Atualizado em 02/08/2021 09h34
Pedro França/Agência Senado Senador Luis Carlos Heinze em pronunciamento na CPI da Covid Luis Carls Heinze defende que temas como tratamento precoce e as vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento no Brasil também sejam debatidos

Com a ida do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil, o parlamentar Luis Carlos Heinze (PP) ocupa o cargo de titular na CPI da Covid-19, no Senado Federal. Na visão do novo membro, a mudança trará novos rumos para o colegiado, garantindo respostas às acusações e direcionados ao chamado G7. “Somos atacados, o G7 tem um trabalho eficiente, não dá para desconhecer o que eles fazem. Então nós também estamos nos organizando e hoje já teremos uma reunião do G4, além dos requerimentos que já estamos fazendo para também contra-atacarmos. Não vamos ficar só na defensiva”, afirmou Heinze ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 2, ressaltando que “não tem medo de debate”. “Também temos coisas para mostrar que a sociedade ficará estarrecida no momento que ver. Não somos contra a ciência, não somos negacionistas como Renan Calheiros fala”, pontuou. 

Luis Carlos Heinze defende que temas como tratamento precoce e as vacinas contra a Covid-19 em desenvolvimento no Brasil também sejam debatidos, da mesma forma que emissoras também sejam ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). “Vamos mostrar que não é fake news. Temos requerimentos convocando a Rede Globo, por exemplo, a CNN, e que eles venham para o debate. Já pedi que trouxesse para debater o caso da pesquisa de Manaus, pesquisa fraudulenta que matou 22 pessoas e eles não querem debater. […] A minha linha são os meios de comunicação, a Rede Globo tem que ser ouvida, a CNN tem que ser ouvida, além de também prefeitos e dos próprios governadores, que tem uma lista extensa pelo que a Polícia Federal fez, são centenas de nomes investigados. Precisamos ouvir e mudando o placar de 7×4 conseguimos fazer com que os senadores venham ao nosso lado”, finalizou. 

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