Vacina da Pfizer reduz em 86% infecções assintomáticas, diz estudo em Israel
Dados de estudo mostram que proteção entre pacientes sintomáticos é ainda maior do que mostrada nas primeiras análises científicas da vacina
Dados atuais sobre a efetividade do imunizante da Pfizer/Biontech divulgados no meio científico, trazem ainda mais esperança para o fim da pandemia e confirmam a proteção contra casos assintomáticos da Covid-19. Segundo um estudo conduzido em Israel, a vacina reduz em 86% as infecções em pacientes que não apresentam sintomas. Já nos casos sintomáticos, a proteção é de 97%: número superior ao apresentado no estudo clínico de fase 3, há 5 meses atrás, que era de 95%. Participaram do levantamento 6.710 profissionais da saúde. Desses, 5.953 receberam ao menos uma dose do imunizante, enquanto 5.517 receberam as duas doses e 757 não foram vacinados.
De um total de mais de 16 mil exames RT-PCR realizados, 243 retornaram positivos, sendo que 149 deles foram para casos de Covid-19 sintomáticos e outros 94 foram para casos assintomáticos. Embora o estudo apresente limitações, justamente pelos profissionais estarem mais sujeitos ao risco de contrair a doenças, a pesquisa traz luz sobre como a vacina deve se comportar na vida real. Além disso, outros estudos de efetividade da vacina, incluindo um com mais de 370 mil pessoas no Reino Unido e outro com quase 600 mil em Israel, já haviam demonstrado a alta eficácia do imunizante da Pfizer tanto para a redução de casos quanto de hospitalizações e óbitos.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
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