Vacinação contra gripe vai facilitar diagnóstico do coronavírus, diz secretário

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2020 08h22 - Atualizado em 23/03/2020 11h03
LUCAS LACAZ RUIZ / ESTADÃO CONTEÚDO LUCAS LACAZ RUIZ / ESTADÃO CONTEÚDO Em um segundo momento, o foco das vacinas serão as mulheres gestantes e crianças de 6 meses até cinco anos

A campanha nacional de vacinação contra a gripe (influenza e H1N1) começa nesta segunda-feira (23). O foco, no primeiro momento, são os idosos acima de 60 anos e profissionais da área da saúde.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário de Saúde do município de São Paulo, Edson Aparecido dos Santos, falou que a meta dessa primeira etapa é imunizar 1,8 milhão de pessoas.

A cidade conta com 468 Unidades Básicas de Saúde e também irá disponibilizar vans para deslocar quem tem dificuldade de locomoção. “Além disso, vamos visitar abrigos e asilos para imunizar idosos acamados.”

De acordo com Edson Aparecido, a importância de se vacinar é que os sintomas são muito parecidos com os do coronavírus — e isso facilita na hora do diagnóstico. “Quando o indivíduo chega com sintomas no hospital e ele informa que já está vacinado para a gripe, isso facilita a análise clínica.”

Edson informou que, nas Unidades Básicas de Saúde que possuem área externa, é nesse local que estão sendo aplicadas as doses — justamente para evitar aglomerações. Os espaços também contam com marcações metro a metro, para evitar a proximidade.

Em um segundo momento, o foco das vacinas serão as mulheres gestantes e crianças de 6 meses até cinco anos. “O objetivo é vacinar 90% da população”, disse Edson.

Na cidade de São Paulo, o horário de funcionamento das UBSs é das 7h às 19h e, nas AMAs, o atendimento acontece também aos finais de semana. Cerca de 450 escolas públicas também receberão doses para imunizar a população dos bairros.

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