Com presença de Temer, Miguel Piñera sucede Bachelet no Chile

Wikimedia Commons Presidente eleito do Chile Sebastián Piñera durante debate em 2009; ele já governou o país de 2010 a 2014

Neste próximo domingo (11), Miguel Sebastián Piñera volta à presidência do Chile, pela segunda vez sucedendo Michelle Bachelet.

O presidente Michel Temer confirmou que estará na cerimônia de posse de Piñera, em Valparaiso, no próximo domingo, 11 de março.

Piñera retorna ao comando do país sul-americano dias após Bachelet propor uma nova constituição ao Chile, com foco na igualdade salarial e nos direitos humanos.

Outro desafio de Piñera será a aprovação da reforma da Previdência, que será apresentada no primeiro dia útil de mandato.

Para Carlos Poggio, chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC de São Paulo, Piñera terá dificuldades no Congresso para fazer medidas importantes avançar.

“Um desafio importante que ele vai enfrentar e difere de seu primeiro mandato, é que ele vai encontrar um Congresso fragmentado, e ele não terá maioria desta vez”, avalia Poggio. “Como ele vai governar sem maioria no Congresso? Ele vai ter que fazer acordos e ser um presidente conciliador.

O professor Carlos Poggio destaca que o Produto Interno Bruto do Chile cresce em ritmo bem menor que o deixado por Piñera no primeiro mandato, devido à queda no preço do cobre.

O Governo de Michel Temer pretende fortalecer a relação bilateral, já que o Brasil é um dos principais parceiros econômicos do Chile.

A posse de Miguel Piñera ocorre no próximo domingo, 11 de março. O ministro das relações Exteriores, Aloysio Nunes, deve acompanhar o presidente Michel Temer ao Chile.

Por Matheus Meirelles: