Secretário confirma 52 casos de febre amarela em SP e recomenda: “não matem os macacos”

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2017 15h35 - Atualizado em 07/11/2017 15h39
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Agência Brasil Uip explicou que o vírus silvestre está alojado no macaco e disse que não se deve matar um animal infectado já que, ao contrário do que muitos pensam, ele não transmite a doença

A febre amarela ainda é motivo de alerta em cidades do interior de São Paulo. Apesar de ter sido deixada um pouco de lado nos noticiários da capital paulista, o número é alto nas regiões de Campinas, Jundiaí, Itatiba e Sorocaba. Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o secretário estadual de saúde de São Paulo, David Uip, afirmou que existem 52 casos de infecção pelo vírus da febre amarela em humanos, sendo que 29 contraíram em São Paulo e os outros 23 vieram de outros estados.

Uip explicou que o vírus silvestre está alojado no macaco e disse que não se deve matar um animal infectado já que, ao contrário do que muitos pensam, ele não transmite a doença.

“Primeira recomendação é: não matem os macacos. Não tem o menor sentido e nem o menor cabimento. Segundo, se perceber que tem um macaco adoecido ou morto, avisar autoridades sanitárias locais para que ele possa ser levado e examinado. (…) Quando existe o macaco, (…) ele nos alerta e nos antecipa para as ações de prevenção, que vão desde barreiras até a vacinação”, explicou o secretário.

Segundo Uip, há um acordo entre as secretarias de saúde e do meio ambiente para que todo macaco adoecido ou morto seja levado para diagnóstico patológico e sorológico. O secretário afirmou ainda que será ampliada a zona de vacinação e que, em breve, todo o Estado de São Paulo será vacinado.

Confira abaixo a entrevista completa do secretário estadual de saúde, David Uip.

*A entrevista é de Thiago Uberreich

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