Justiça decreta prisão de pichador acusado de matar dentista em SP

Pichador, suspeito de participar do espancamento que resultou na morte do dentista Wellinton Silva, é identificado pela polícia de São Paulo. Adolfo Gabriel de Souza, teve a prisão temporária decretada pela Justiça, porém ele segue foragido.
O homem, de 38 anos, seria o dono do carro utilizado pelo pichadores no dia do crime. O veículo foi encontrado em Diadema, na grande São Paulo, e passou por perícia. Adolfo já tem passagem pela polícia, pelo crime de roubo.
Um segundo suspeito também já teria sido identificado, inclusive mãe e advogado dele foram ouvidos pela polícia na tarde desta terça-feira (09), mas o delegado responsável pelo caso não confirmou.
A advogada da família, Sandra Cristina Rangon, contou que a família trabalha em uma investigação à parte, para ajudar a polícia no reconhecimento dos autores do crime.
“A família quer o quanto antes resolver isso para começar a viver de novo. A gente só veio aqui para confirmar algumas coisas que já tínhamos descoberto. Alguns já foram denunciados pela própria família. Família teve denúncias anônimas de onde eles estavam e quem eram as pessoas”, disse.
O dentista, de 39 anos, foi espancado e assassinado por um grupo de pichadores, na zona norte da capital paulista, na madrugada do último sábado (06).
Wellinton tentou ajudar o pai, após ter saído de casa com um objeto na mão, atrás dos pichadores. De acordo com a família, Manuel Silva encontrou o grupo e houve luta corporal. Ele foi socorrido pelo filho, que também foi atacado, não resistiu aos ferimentos e morreu.
O delegado responsável pelo caso não se manisfetou. O crime é investigado pelo Distrito Policial de Vila Mangalot, Pirituba.
*Informações do repórter Felipe Palma
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