‘Aliança entre Brasil e EUA só foi desrespeitada nos anos de PT’, diz Augusto Nunes
‘Se acontecer a hipótese Biden, você vai ter uns solavancos, uns acertos, mas os EUA não tem porque hostilizar o Brasil’, afirmou o comentarista
O comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, afirmou nesta terça-feira, 3, dia que marca as eleições nos Estados Unidos, que “seria melhor para o presidente Jair Bolsonaro se Donald Trump fosse reeleito”, mas que se Joe Biden vencer, “seria um erro o novo governo hostilizar o Brasil”. “Essa aliança entre os EUA e Brasil é histórica, estiveram juntos na Segunda Guerra e depois ao longo dos anos. Só foi desrespeitada nos 13 anos de PT, em que prevaleceu a política externa da canalhice, em que o Brasil fez todas as opções erradas. Se acontecer a hipótese Biden, você vai ter uns solavancos, uns acertos, mas os EUA não tem porque hostilizar o Brasil, até porque, em última instância, existe a opção da China em relação a comércio exterior”, afirmou Augusto.
Hoje, o presidente da República, Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para destacar a importância do pleito americano e as possíveis consequências do resultado para o Brasil. Em publicação no Twitter, o presidente falou sobre não descartar uma “decisiva interferência externa” para influenciar as eleições brasileiras presidenciais, que ocorrem em 2022. “No Brasil, em especial pelo seu potencial agropecuário, poderemos sofrer uma decisiva interferência externa, na busca, desde já, de uma política interna simpática a essas potências, visando às eleições de 2022”, escreveu. O chefe do Executivo destacou que as “eleições norte-americanas despertam interesses globais, em especial, por influir na geopolítica e na projeção de poder mundiais”. Segundo Augusto, Bolsonaro “tem todo o direito de manifestar a sua preferência”, mas deve “sempre levar em conta que a opinião de governantes brasileiros não interfere no resultado das eleições norte-americanas”.
Além disso, o comentarista destacou que, com Biden, haveria mais pressão em relação ao desmatamento e queimadas na Amazônia — o que Augusto chamou de “bobagens”. No segundo debate presidencial, o democrata afirmou que se uniria a outros países para criar um pacote de 20 bilhões de dólares para evitar o desmatamento na Amazônia, além de sugerir “consequências econômicas” caso o Brasil não cumpra metas de preservação. “Com o Biden pressionariam mais esse negócio de Amazônia, que a Amazônia é o pulmão do mundo, essas bobagens todas, porque o Brasil preserva bem a floresta e não é o pulmão do mundo. Você vai ter alguns ajustes, mas nenhuma mudança drástica”, finalizou Augusto.
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