Ana Paula Henkel: ‘Biden vai criar uma política de vigilância a quem discordar dele’
Para a comentarista e ex-jogadora de vôlei, a suspensão de contas de Trump das redes sociais representa uma censura a todo o movimento conservador e liberal
Diante da crise causada pela invasão do Capitólio por parte dos seus apoiadores na última quarta-feira, 6, Donald Trump, teve a conta suspensa do Twitter na noite desta sexta-feira, 8. O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, também anunciou a remoção do republicano da rede social e do Instagram pelo menos até o fim do mandato. A comentarista Ana Paula Henkel, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, se diz “preocupada” com as suspensões que, para ela, representam uma forma de censura. “A preocupação não é só em relação a essas redes sociais de Trump. Dia 20 de janeiro ele sai e entra Biden, que vai assumir toda uma política de vigilância a quem discordar da administração dele”, afirmou.
Segundo Ana Paula, a medida é uma tentativa de calar “todo um movimento conservador e liberal”. “São vozes que incomodam, trazem algum desconforto de pensamento e ideias. Em nenhum ponto essas vozes falam de fascismo, ditadura, essa é uma narrativa que continuam empurrando e alimenta a turva do politicamente correto”, disse. “Até poderíamos pensar, sai ‘o malvadão’ [Trump], o ‘novo Hitler do século’ e tudo vai ficar em paz, mas não vai. O problema não é calar Trump e sua malcriação no Twitter, o problema é calar vozes liberais, conservadoras, que trazem opiniões para o debate honesto. É um ataque à nossa liberdade de se expressar, seja nas redes sociais ou em qualquer outro lugar. É muito preocupante, porque é calar todo um movimento conservador e liberal no Brasil e no mundo”, afirmou a comentarista.
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