‘Apesar dos problemas, nossa economia vai indo muito bem’, diz Bolsonaro

Presidente propaga avanços no setor econômico e conta que negociou pessoalmente contrato de vacinas com a Pfizer

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2021 18h47 - Atualizado em 22/03/2021 20h00
Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo De terno, gravata e máscara de proteção, Bolsonaro leva a mão ao peito Bolsonaro citou avanços econômicos do país em mensagem enviada ao programa 'Os Pingos Nos Is'

Em mensagem de áudio enviada exclusivamente ao programa “Os Pingos Nos Is”, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 22, o presidente Jair Bolsonaro rebateu críticas sobre aqueles que falam mal dos rumos tomados pela economia do Brasil durante a crise da Covid-19. Bolsonaro reconheceu a queda de alguns números, mas comparou o desempenho do país a outras potências mundiais. “No tocante ao PIB, nós encolhemos sim no ano passado, -4,1%. Só não encolheu mais do que o nosso a China, Estados Unidos e Coreia do Sul. Nós ficamos na frente da Inglaterra, França e Itália, que encolheram bem mais que 4%. Ou seja, apesar dos problemas, nossa economia vai indo muito bem”, declarou. O presidente falou, ainda, que o país criou 260 mil novas vagas de carteira assinada no ano de 2020, 140 mil a mais do que no final de 2019, em um período sem pandemia, e citou o auxílio emergencial como o “maior projeto social do mundo”.

Jair Bolsonaro também falou sobre vacinas e estimou que o Brasil deve receber 500 milhões de doses ainda no ano de 2021, quantitativo com capacidade de imunizar quase toda a população. Ele detalhou ainda que teria sido o responsável direto pelas negociações dos imunizantes da Pfizer, que já tem uso definitivo permitido no Brasil. “No tocante à vacinação, eu falei pessoalmente com a Pfizer, arranjamos mais 100 milhões de vacina até setembro do corrente ano”, afirmou. Bolsonaro voltou a criticar o lockdown citando uma frase de David Nabarro, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), em outubro de 2020. “Vale lembrar que o senhor David Nabarro, emissário da OMS, disse claramente que a política de lockdown só serve para tornar as pessoas pobres ainda mais pobres”, finalizou o presidente. Na ocasião, o representante da OMS pontuou que as medidas são justificadas para “achatar a curva” de contágio e evitar colapsos em sistemas de saúde ao redor do mundo.

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