‘Kim Kataguiri se transformou em uma figura patética’, diz Augusto Nunes
Deputado do DEM prometeu transformar o plenário da Câmara em ‘um inferno’, caso o presidente Arthur Lira (PP-AL) não reconhecesse o bloco de Baleia Rossi
Candidato derrotado à presidência da Câmara dos Deputados, Kim Kataguiri (DEM-SP), que recebeu apenas dois votos, divulgou um vídeo em seu perfil nas redes sociais, no qual prometia transformar o plenário da Casa em “um inferno”, caso Arthur Lira (PP-AL), eleito o sucessor de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na segunda-feira, 1º, mantivesse a decisão que anulou a formação do bloco de Baleia Rossi (MDB-SP). “Se o presidente Arthur Lira não votlar atrás em sua decisão, eu, pessoalmente, me comprometo a transformar o plenário em um inferno, a transformar o plenário em um lugar ingovernável, insalubre”, disse. Na publicação, o deputado diz que Lira deu “golpe na Câmara”. A declaração do parlamentar foi tema do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 3. Para Augusto Nunes, Kataguiri é um político folclórico que “se transformou em uma figura patética”.
“Kim se transformou em uma figura patética, em um jovem que envelheceu precocemente e se tornou velhaco. Ele gosta de fazer piadinhas, ele não tem graça nenhuma. É uma figura folclórica, que vive em uma realidade paralela. Quem, tendo o desempenho medíocre e irrelevante dele, acha que pode se candidatar a cargo na mesa da Câmara já no 3º ano de seu primeiro mandato? Depois de ter sido eleito em uma onda que foi ampliada pelo crescimento da popularidade de Bolsonaro, ele deveria entender que, no primeiro mandato, você estuda o lugar onde está e se entrega à elaboração de alguns projetos e ao hasteamento de algumas bandeiras que melhorem sua popularidade, para você voltar à Câmara. Meus amigos deputados, de vários mandatos, costumam dizer que decoram os telefones das secretárias dos outros, procuram conhecer melhor seus colegas. O Kim Kataguiri é um forte candidato a ser derrotado na próxima eleição. Ele vai sumir. Ele já é um asterisco na Câmara, não vai ser nada depois da próxima eleição”, disse.
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