‘Pandemia de Covid-19 no Brasil está no fim’, afirma Osmar Terra
Deputado federal participou do programa ‘Os Pingos nos Is’, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 24
O deputado federal Osmar Terra (MDB) participou do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 24, e foi enfático quanto à situação da pandemia da Covid-19 no Brasil: ela já está no fim. “Essa epidemia tem começo, meio e fim, e está indo pro fim nos lugares onde estava mais intensa e onde o vírus não tinha circulado, independente do discurso apocalíptico de que teríamos um milhão de mortos. Tem um número alto de mortes, não nego a gravidade, mas é importante dizer que são 115 mil dentro do lockdown que foi comandado pelos governadores”, disse.
Segundo o deputado, o lockdown e a quarentena não foram efetivos na luta contra o novo coronavírus e que a paralisação pode até ter estendido a quarentena no país. “O vírus cumpriu o círculo dele, ignorou o lockdown e a quarentena. Onde ocorreu o surto epidêmico, subiu e desceu rapidamente e quase já acabou. O contágio dentro de casa foi maior do que fora”, explicou Osmar Terra, que pegou como exemplo os casos de Manaus, Ceará e Rio de Janeiro, que já tiveram grandes altas de mortes e vem diminuindo as notificações.
Questionado sobre uma possível segunda onda da Covid-19 pelo mundo, o deputado, que é formado em Medicina, afirmou que não existe essa possibilidade. “Não tem segunda onda, essa segunda onda é só para assustar, faz parte do repertório de assustar a população”. Em relação à um comunicado de Hong Kong de que um homem de 33 anos teria se reinfectado, Osmar foi incisivo. “Não contamina de novo. Eu não acredito nisso. É um caso só, pode ter um erro. É pouco provável que tenha acontecido isso”, disse.
Sobre o pós-pandemia, o deputado acredita que o governo precisará realizar programas de recuperação da economia para pequenas empresas. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro fez tudo o que pôde para salvar os empreendimentos, mesmo estando de ‘mãos atadas’, e que o próximo passo é acabar com o medo da população para que a economia volte a girar. “Estamos pagando o preço do medo. As escolas não estarem abertas é um absurdo, o risco [de contágio] é baixo. A grande mídia tem culpa no medo da população. O risco está baixíssimo e essa distorção da ciência que aconteceu foi terrível. Está na hora de desfazer o medo e voltar tudo ao normal, mas tomando cuidados. É um absurdo fazermos uma ‘transição’ numa pandemia que está no fim”, finalizou.
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