Brasil Paralelo rebate críticos da produtora: ‘Não empurramos ideologia, fazemos investigação’

Em entrevista ao Pânico, o sócio fundador Henrique Vianna argumentou que documentários são sérios e esclarecedores: ‘Quem reclama não assiste’

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2022 15h32
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Reprodução/Jovem Pan News Cenário do Pânico com sócios do Brasil Paralelo Henrique Viana (à esquerda de ) e Lucas Ferrugem (a dir.), sócios do Brasil Paralelo, foram os entrevistados do Pânico desta quinta-feira

Nesta segunda-feira, o programa Pânico recebeu a equipe da produtora Brasil Paralelo. Em entrevista, Henrique Viana, um dos sócios fundadores, respondeu aos críticos dos documentários e filmes produzidos pela empresa. “Quem assiste nossos documentários percebe que não estamos empurrando uma pauta ideológica, estamos fazendo uma investigação; quem reclama, fala que temos que acabar, ser proibidos e que fazemos fake news, não assiste”, argumentou. Para ele, os contrários ao Brasil Paralelo têm medo do potencial esclarecedor das produções para o público. “No fundo, o medo de quem quer que a gente não funcione é que a gente sabe que fazemos um trabalho de qualidade, esclarecendo as pessoas. As pessoas vão começar a questionar mais as pautas ideológicas que eles propõem.”

Em seu novo documentário, “Entre Lobos”, o Brasil Paralelo discute e analisa o crime organizado no Brasil. Para Henrique Viana, o ponto de vista abordado pela produtora é inédito no cinema nacional. “Tem o bandido, tem a polícia e tem a vítima. Praticamente todos os documentários sobre esse tema no Brasil falam do ponto de vista do bandido, das condições do presídio ou do que levou ele àquilo, aquela questão estrutural da sociedade que fez ele virar o bandido”, disse. “Não tem nada falando da vítima e da polícia. O nosso documentário é o ponto de vista da vítima, principalmente, e da polícia.”

Com centenas de funcionários na Brasil Paralelo hoje, Henrique esclarece se ele e os outros fundadores se preocupam com a eventual contratação de um funcionário impostor. “Produzir é uma parte do que a gente faz. A gente cria uma produção, um roteiro, a gente mesmo reproduz e monetiza. A empresa tem 240 funcionários, começou só com os sócios e foi crescendo. Tem muito conservador que trabalha lá, mas tem até gente de esquerda. A questão não é restringir por viés ideológico ou preferência política, mas a gente tem um RH muito afiado para observar a questão cultural e de valores. A gente não tem medo nesse sentido, a seleção é boa”, afirmou. “O cara de esquerda que trabalha lá olha para esses que chamam a gente de bolsonarista e fala assim: ‘É muita loucura ficar rotulando’. O cara que trabalha lá dentro sabe que é uma empresa que tem seus valores, sua ética, quer produzir algo de qualidade e seriedade, apesar do editorial de viés conservador.”

Confira na íntegra a entrevista com o Brasil Paralelo:

 

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