‘Como assim um ministro quer falar comigo? Só estou fumando maconha’, diz podcaster Monark
Em entrevista ao Pânico, os apresentadores do ‘Flow Podcast’, Monark e Igor, analisaram o sucesso do programa que expõe conversas descontraídas com personalidades diversas
Em entrevista ao programa Pânico nesta sexta-feira, 11, Igor Coelho e Bruno Monark afirmaram que o “Flow Podcast” é um “fruto da raiva”. “Morávamos em Curitiba e nos conhecemos em um evento de amigos em comum. Durante a conversa, descobrimos que morávamos no mesmo bairro e nos tornamos amigos. Na época, o Monark estava meio parado, só fazendo vídeos de ‘Minecraft’ para a internet. Eu só gravava sobre videogames, mas isso me fazia mal, estava ficando maluco”, disse Igor. “Passávamos por uma fase muito ruim em nossas vidas, por isso o ‘Flow’ é fruto da depressão forte, da raiva”, completou Monark. Os apresentadores consideram que o programa “só funcionou de verdade neste ano”, quando atingiu a maior quantidade e diversidade de público. Reunindo conversas descontraídas, assuntos variados e convidados famosos, o “Flow” está entre os podcasts mais ouvidos do Brasil.
Igor analisou o sucesso do programa declarando que “desde que o podcast viralizou, estão acontecendo algumas coisas que não esperava” em sua vida. Segundo ele, a fórmula para dar certo é fazer com que os convidados esqueçam que estão sendo filmados, deixando-os à vontade. Entre as personalidades polêmicas que já passaram pelo podcast estilo “papo de boteco” estão Rafinha Bastos, Cauê Moura, Kim Kataguiri, Supla, Marcelo Tas, Samy Dana e, até mesmo, os candidatos à Prefeitura de São Paulo nas últimas eleições municipais. Para Monark, a rápida ascensão é inesperada. “Ontem mesmo nós recebemos uma mensagem do Ministério das Comunicações porque o ministro Fábio Faria quer ir ao nosso podcast. Como assim um ministro quer falar comigo? Só estou fumando maconha“, brincou.
Apesar de lançá-los ao topo da lista entre os podcasts mais ouvidos, o programa também já rendeu consequências desagradáveis aos apresentadores, como um desentendimento com o influencer Felipe Neto. “Nós éramos patrocinados por uma empresa associada ao Felipe Neto. Brincando, eu zoei ele no Twitter. Em forma de resposta, o Felipe Neto reclamou com o dono da empresa e pediu que cortassem o nosso patrocínio”, afirmou Monark. “Sinto que ele faz picuinha e tenta minar as pessoas que não gosta”, concluiu considerando Neto o influencer mais mau-caráter da internet.
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