Médico relembra repercussão de prisão no Egito: ‘Rebuliço porque votei no Bolsonaro’
Em entrevista ao Pânico, Doutor Victor Sorrentino afirmou que sua carreira foi resumida a uma situação isolada: ‘O lado positivo fica apagado diante de alguns eventos’
Nesta terça-feira, 27, o programa Pânico recebeu o doutor Victor Sorrentino, médico e youtuber, detido em maio no Egito após publicar um vídeo fazendo perguntas de conotações sexuais a uma vendedora. Em entrevista, Sorrentino afirmou que o vídeo gerou repercussão maior que imaginada por viés político, já que ele apoiou Jair Bolsonaro em 2018 e defende o tratamento precoce para a Covid-19. “Quando eu vi que a coisa tava dando um rebuliço no Brasil, com um viés, porque eu apoio o tratamento precoce, porque eu votei no Bolsonaro. Mas não é por isso que sou bolsonarista, era o que tinha de opção. Começaram a linkar isso nas redes, mas eu voltei à loja para pedir desculpas pra ela, eu conversei com ela. A menina disse que não tinha problema nenhum. Mas isso não era mais interessante para narrativa, pois a narrativa era que eu era um imbecil, um assediador. Quem usa essa palavra para o que eu fiz nunca conheceu o Egito. É um país complicado de turismo. Não foi uma prisão, eu fui apenas detido. Houve uma pressão social e um grupo brasileiro chegou num grupo de defesa das mulheres do Egito. A própria garota não considerou o ocorrido como assédio.”
Segundo Victor, a ocasião no Egito não passou de uma brincadeira que foi descontextualizada após viralizar na internet. Porém, o médico não descarta que poderia ter tomado atitudes diferentes no momento da fala repercutida. “Ao vivo é sempre diferente, a gente pode explicar uma versão real. Eu posso dar o que é verdade, e a verdade pode ser dolorosa. A gente está aqui pra pagar pelos erros e renovar em alguns aspectos. Muita gente me conheceu nesse período. Eu sempre dei informações sobre a Medicina, tinha milhões de seguidores, o lado positivo fica apagado diante de eventos como esse. Eu estava no Egito passeando. Nos primeiros dias a gente estava numa loja de papiros, as coisas eram novidade pra gente. Começaram a explicar sobre deuses e no meio de tantas histórias com brincadeiras de pênis, ela falou ‘quanto maior e mais firme, melhor’. Eu repeti, mas eu não sou um cara insensível de abordar a menina com isso. Posso ter sido em repetir o que ela falou.”
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