Rosso defende que presidente interino da Câmara delegue suas funções

  • Por Jovem Pan
  • 25/05/2016 09h44
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Brasília - Presidente da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Rogério Rosso

 O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que foi o presidente da Comissão Especial de Impeachment na Câmara, defende que o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA) delegue suas atividades: “Devia delegar funções ou parte delas ao vice Giacobo, que tem conseguido conduzir, manteve a ordem na casa”. Com a ausência de Maranhão, a sessão que aprovou a meta fiscal do governo federal foi presidida pelo 2º vice, o deputado Giacobo (PR-PR).

Em entrevista à Jovem Pan, Rosso chama a situação da Câmara de “atípica”: “O vice tem dificuldade em exercer a interinidade em razão do lamentável episódio em que ele revogou a votação e impeachment”.

Sem eleição prevista na Câmara, existem três maneiras para ocorrer a vacância do cargo de presidente: falecimento do deputado, cassação pelos seus pares ou renúncia. Rosso nega que aceitaria o papel de presidente da Casa legislativa, em caso de vacância, por causa da excepcionalidade da situação política no País: “Eu teria dificuldade. Na minha opinião, dadas essas circunstâncias do processo da Dilma, de um governo transitório, (o presidente) devia ter um perfil com mais experiência”.

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