Constantino: FHC é e sempre foi um socialista incurável

  • Por Rodrigo Constantino/Jovem Pan
  • 14/05/2019 09h10
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Rodrigo Ramon/Jovem Pan Só no Brasil mesmo alguém com esse perfil é chamado de "neoliberal". Que piada!

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou um comentário no Twitter contra a reforma previdenciária, endossando a “análise” do encantador de asnos, também conhecido como “fanfa” no mercado financeiro, de fanfarrão.

É pura falácia esquerdista, demagogia de péssima qualidade, e Pedro Nery já refutou os 44 pontos da “análise” na Gazeta do Povo. Mas FHC joga para a plateia “progressista”, e por isso levantou a bola do ex-operador do mercado, que certamente deve ter uma candidatura política em vista: “A reforma é necessária, mas o olhar tem que ser tanto fiscal quanto redistributivo”, escreveu o ex-presidente.

Em primeiro lugar, a obsessão da esquerda com as desigualdades, em vez de focar no nível absoluto de pobreza, vem da mentalidade socialista, que é a pura idealização da inveja. Mas nesse caso em particular, as tais desigualdades até importam, pois não seriam fruto do livre mercado, e sim de privilégios concedidos pelo estado.

Ocorre que a reforma proposta pela equipe de Paulo Guedes combate justamente essa desigualdade, cortando mais privilégios do que aposentadoria dos mais pobres.

O governo Bolsonaro apresentou uma reforma que reduz as desigualdades injustas ao atacar de forma desproporcional as vantagens dos funcionários públicos. FHC não está defendendo os pobres, mas sim esses funcionários públicos, em especial do Judiciário e do próprio Legislativo.

FHC, em suma, está agindo em interesse próprio, como lembra o MBL: “Um olhar anti-redistributivo é a aposentadoria que você recebe desde os 37 anos e hoje custa R$ 25 mil mensais aos mais pobres. A reforma aumenta a alíquota sobre a sua aposentadoria, por isso que é contra, né?”

Alguns ficaram surpresos com a postagem de FHC, mas não deveriam. Qual a novidade aqui? O intelectual marxista nunca abandonou o ranço socialista. Foi FHC quem abriu as portas, com alegria, para a chegada de Lula e do PT ao poder. Foi FHC que avançou com as cotas raciais, que financiou invasores do MST, que adotou uma agenda “progressista”. FHC é e sempre foi um socialista incurável. Só no Brasil mesmo alguém com esse perfil é chamado de “neoliberal”. Que piada!

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