Constantino: Sem estados e municípios na Previdência, nós é que vamos pagar a conta

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2019 10h04
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Marcelo Chello/Estadão Conteúdo Maia tenta acordo para recolocar estados e municípios no texto da reforma

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saiu nesta quarta-feira (26) de uma reunião com os governadores do Nordeste sem um acordo sobre a inclusão ou não dos estados e municípios na proposta de reforma da Previdência. Hoje (27), essa falta de acordo foi um dos motivos que fizeram com que a leitura do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) na comissão especial fosse cancelada.

“Eu gostaria muito que a reforma da Previdência contasse com a inclusão dos estados e municípios. Sabemos que vários deles estão quebrados, o déficit é gigantesco. Só os estados já tem déficit de R$ 10 bilhões por ano. Em tese, quanto mais bem centralizado estiver o poder dos estados e municípios, melhor: só o que não puder ser feito dentro das ruas, bairros, cidades, estados é que deve chegar ao governo federal. Apesar disso, na prática, esses estados e municípios não se sustentam por conta própria e,  se eles continuarem falidos, vão passar a fatura para a União. Então, se eles não fizerem a reforma, não aprovarem, esses lugares vão falir, quebrar, e essa conta vai cair no colo da União. Ou seja: de todos nós. Vamos bancar municípios e estados falidos no Nordeste, o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e por aí vai. Então eu vejo com grande preocupação a não inclusão. Como eles não resolvem os problemas localmente, que sejam incluídos para resolver de uma vez essa questão”, reflete Constantino.

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