Rodrigo Constantino: A esquerda banalizou a vida humana. É hora de resgatar sua sacralidade

  • Por Jovem Pan
  • 05/02/2019 18h19
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Reprodução Vindo de Hollywood, o meio mais "progressista" do planeta, Ashton Kutcher faz algo esperançoso

O astro de Hollywood Ashton Kutcher postou um vídeo impactante em sua página do Facebook ligado ao aborto, e atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. O vídeo é o testemunho do ator Frank Stephens, que tem Síndrome de Down. Foi um discurso que ele fez no Congresso em 2017 atacando a noção de que bebês com a Síndrome de Down deveriam ser abortados.

“Qualquer coisa que você aprenda hoje, por favor lembre-se disso”, disse Stephens, “eu sou um homem com Síndrome de Down e minha vida vale ser vivida”. Ele continuou: “Infelizmente, pelo mundo todo, uma noção tem sido vendida de que talvez não precisemos de pesquisas sobre a Síndrome de Down. Algumas pessoas dizem que ultras pré-natal vão identificar a Síndrome de Down no ventre e essas gestações serão simplesmente interrompidas”.

“É difícil para mim sentar aqui e dizer essas palavras”, desabafou. Stephens ainda explicou como pessoas com essa síndrome podem levar vidas plenas e felizes, e que sua condição ajuda os médicos a compreenderem outras doenças para derrota-las. Por fim, ele alertou que são como o canário na mina de carvão, expondo os perigos da eugenia e dando uma chance ao mundo para pensar sobre a ética de se escolher qual vida humana merece vingar.

Kutcher republicou o vídeo e acrescentou apenas o comentário “toda vida humana é valiosa”. O ator está atuando no “The Ranch” da Netflix, que ele chegou a colocar como o show com uma visão mais conservadora do que todos que ele se recorda de ter visto quando mais jovem.

Vindo de Hollywood, o meio mais “progressista” do planeta, é algo esperançoso. O Partido Democrata precisa escutar essa mensagem. No passado, foram os progressistas democratas que flertaram com a eugenia nazista, e hoje se mostram cada vez mais radicais. Alguns já estão defendendo abertamente o infanticídio, o “aborto” indiscriminado, ao mesmo tempo em que relaxam leis para criminosos que matarem o feto na barriga da mulher grávida. A esquerda banalizou a vida humana ao extremo. É hora de resgatar sua sacralidade. Com ou sem síndromes, é a vida humana que importa.

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