Doria crê em força de apoiadores de Bolsonaro; França diz que ‘não dá para prever’ resultado
Na disputa mais acirrada nas eleições estaduais, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) saíram otimistas de seus colégios eleitorais. O tucano, que foi acompanhado de diversos apoiadores de sua campanha, procurou não criticar as pesquisas de intenção de voto ao governo de SP, que pela primeira vez o colocaram atrás de seu adversário.
“Não desqualifico pesquisa, mas a melhor pesquisa é o voto. É aí que temos resultado final e que determina a eleição (…) Nossos trackings são bons, mas também é pesquisa. Nos dão ânimo, força, estabelece diferença bem razoável em relação ao nosso adversário, mas o que faz diferença neste momento são nossos apoiadores e militantes que fazem isso de coração, para defender Jair Bolsonaro e João Doria em São Paulo”, disse a jornalistas, exaltando apoio do candidato favorito à Presidência da República.
No entanto, uma ausência foi sentida enquanto Doria votava: Geraldo Alckmin. Mesmo assim, Doria fez elogios ao presidente nacional de seu partido: “Quero registrar meu respeito a Geraldo Alckmin, foi candidato lutador, fez tudo que foi possível e é homem correto, honesto, ele tem meu respeito”.
França, por sua vez, falou sobre a curva que aponta crescimento de sua candidatura, com cautela: “Não dá para prever, tem que ter humildade para esperar resultado das urnas. Não é eleição tranquila”.
O atual governador ressaltou que “São Paulo vai dar recado firme em direção à verdade e à união”. “Vamos ter tarefas, a partir de janeiro, de unir o Brasil, ter bom-senso, mediar relações extremas. É muito bom que São Paulo possa fazer decisão pela verdade. Expectativa é positiva”, disse.
Ambos, agora, vão aguardar o resultado da apuração dos votos em seus respectivos comitês.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.