Daniela Mercury afirma que “Deus não é homofóbico” e estrela campanha da Onu

  • Por Efe
  • 20/11/2015 19h49
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Reprodução Formada em jornalismo, esposa trabalha como empresária da artista

A cantora Daniela Mercury, embaixadora do Unicef, afirmou nesta sexta-feira (20) que “Deus não é homofóbico” durante um evento na sede das Nações Unidas para defender os direitos das pessoas LGBTI na América Latina. “Deus me fez como sou e me sinto privilegiada por tudo o que sou, e ser homossexual não me torna uma pessoa pior, mas mais interessante”, refletiu a cantora, que estava acompanhada de sua esposa, a jornalista e ativista Malu Verçosa.

Apesar de o coletivo LGBTI ter alcançado grandes conquistas nos últimos anos em diferentes países ocidentais, a violação dos direitos humanos dos integrantes deste grupo continua sendo uma matéria pendente na maioria de países latino-americanos. “Todos somos uma obra de arte única, o chato é que todos sejamos o mesmo. Queremos direitos iguais, mas não queremos ser iguais”, declarou a cantora.

Daniela Mercury expressou, além disso, sua rejeição a diferenciar os homens das mulheres, e afirmou que nem uns nem outros são “diferentes nem opostos, são simplesmente pessoas”. Por sua parte, Malu Verçosa lembrou que a homossexualidade “sempre esteve presente na história da humanidade”, e pediu que a sociedade “se preocupe mais” com a violência e discriminação que existem no mundo e não com “quem cada um ama”.

O casal aproveitou a ocasião para apresentar o novo videoclipe da cantora, que faz parte da campanha a favor do coletivo LGBTI das Nações Unidas, “Livres e Iguais”.

“Livres e Iguais” nasceu com o objetivo de conscientizar dos riscos da violência e discriminação homofóbicas e transfóbicas e de promover um maior respeito dos direitos das pessoas LGBTI no mundo todo.

O clipe, da música “Maria Casaria”, inclui imagens inéditas do casamento de Daniela e Malu. O casal também recebeu o apoio do representante do Brasil nas Nações unidas, Antonio Patriota, que ressaltou o “compromisso implacável do país com os direitos humanos internacionais”

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